terça-feira, 30 de agosto de 2011

28 atalhos detonadores do Windows!

Conheça alguns atalhos do teclado que tornam algumas atividades no Windows muito mais rápidas.

Os atalhos de teclado já são muito conhecidos e utilizados pelos usuários, pois facilitam muito na hora de acessar algumas ferramentas ou realizar atividades diárias mais rapidamente. Grande parte dos menus e funcionalidades de maior utilização dos sistemas operacionais traz um atalho associado.

Porém, com tantas opções oferecidas pelo SO, como saber qual combinação de teclas utilizar para que uma funcionalidade seja acionada mais rapidamente? Logo, selecionamos alguns atalhos que podem ser muito úteis no cotidiano dos usuários. Todos eles podem ser acessados sem problemas nos Windows XP, Vista e 7.

Atalhos e suas funções


Ctrl + seta para direita ou esquerda: O cursor pula uma palavra inteira por vez;
Ctrl + seta para baixo ou para cima: Move o curso para o início do próximo parágrafo ou do anterior;
Ctrl+Shift+seta para direita ou esquerda: Seleciona uma palavra inteira por vez;
Ctrl + Backspace: Apaga uma palavra inteira por vez;
Ctrl + Shift + Esc: Executa o Gerenciador de tarefas do Windows;
Ctrl + Shift + T: Reabre as abas fechadas em um navegador;
Ctrl + Esc: Mostra o Menu Iniciar do sistema;
Ctrl + H: Abre o histórico do navegador ou Windows Explorer;
Ctrl + I: Abre a lista de favoritos do navegador;
Ctrl + W: Fecha aba atual no navegador;
Shift: Quando um CD/DVD é inserido no leitor - Impede a reprodução automática;
Shift + Home ou End: Seleciona uma linha completa. As teclas Home e End devem ser usadas dependendo da posição em que o cursor se encontra e do trecho que você deseja selecionar;
Shift + F10: Função correspondente ao clique do botão direito do mouse sobre os objetos selecionados;
Windows + M: Minimiza todas as janelas;
Windows + L : Bloqueia o computador, indo para a tela de logon;
Windows + Pause/Break: Exibe as propriedades do sistema;
Windows + D: Mostra a Área de trabalho;
Windows + Shift + M: Restaura todas as janelas minimizadas;
Windows + E: Executa a opção Meu Computador;
Windows + F: Abre a Pesquisa do Windows;
Windows + R: Exibe a opção Executar do sistema;
Windows + U: Abre o Gerenciador de Utilitários;
Alt + PrtScn: Tira um screenshot apenas da janela ativa;
Alt + Enter: Exibe as propriedades do arquivo selecionado;
Alt + Esc: Percorre a janela dos aplicativos em execução na ordem em que eles foram executados;
F2: Quando um arquivo estiver selecionado, esse atalho permite renomear o documento;
F10: Seleciona os menus do aplicativo ativo;
F11: Exibe o Windows Explorer em tela cheia;



Processadores ARM: Podem mudar o rumo dos dispositivos eletrônicos?

“Por muitos anos, desenvolvedores da área de computação de alta performance tiveram poucas escolhas graças a arquitetura x86. O projeto Denver liberta PCs, estações de trabalho e servidores da hegemonia e ineficiência dela”.

A afirmação anterior é de Bill Dailly, VP de Pesquisa da NVIDIA, e é muito provável que, graças ao trabalho de pesquisa no qual está envolvido, o mundo da tecnologia esteja iniciando uma nova revolução capaz de ampliar sem precedentes as possibilidades para os usuários,que passam a ter verdadeiros supercomputadores na palma da mão.

Isso pode ser possível graças ao desenvolvimento da arquitetura ARM (Advanced RISC Machine) de processamento, tecnologia existente desde a década de 80 e atualmente voltada para dispositivos portáteis. A novidade é que estamos muito próximos de conhecer microprocessadores ARM capazes de obter um desempenho tão eficiente quanto o do computador mais potente que você tem em sua casa.

Mas como isso é possível? Qual o mistério existente por trás dessa revolução silenciosa e quais são as empresas que podem se beneficiar delas nos próximos dois anos? É hora de entender por que os processadores ARM podem representar uma mudança de paradigmas no mundo tecnológico.

Duelo de arquiteturas: X86 x ARM

A arquitetura ARM não é exatamente uma novidade, pelo contrário. Criada em 1983, ela está prestes a completar três décadas de existência e vê agora as suas possibilidades ampliadas. Desenvolvida pela inglesa Acorn Computer Limited, foi à época o primeiro processador RISC criado para uso comercial.

Até então, a maioria dos computadores utilizava a arquitetura CISC, com suporte instruções complexas, simultâneas e de execução mais lenta — mas que resultavam em códigos menores, pela simplificação da estrutura de programação decorrente e menos entradas e saídas (diminuindo assim a necessidade de memória).

Os RISC, por outro lado, visam a simplificação dessas instruções, com o intuito de atingir a máxima eficiência por ciclo (podendo realizar tarefas menores com processos mais curtos) e uma maior ordenação das operações dentro do núcleo de processamento.

Por terem um número menor de circuitos internos, os RISC também podem trabalhar com clocks mais altos. Cabe observarmos, no entanto, que as divisões entre estes dois termos estão se tornando cada vez mais nebulosas, uma vez que os processadores modernos já combinam as duas linhas em suas diferentes camadas de hardware.

Hoje, a tecnologia ARM é administrada pela ARM Holdings, que licencia o projeto a grandes empresas (ou governos, como o da China) que queiram desenvolvê-lo em chips próprios. É importante observarmos que mudanças benéficas desenvolvidas por terceiros podem ser incorporadas à arquitetura — ao contrário do que se vê no caso da x86.

Os processadores ARM representam hoje a maioria absoluta em equipamentos portáteis. iPhone, Palm Pre, calculadoras, smartphones e até mesmo alguns notebooks utilizam essa tecnologia para as operações de processamento.


No mercado de computadores, no entanto, ainda persiste a arquitetura x86 com as extensões x64, principalmente por razões de compatibilidade de software. A questão é que o código das duas é binariamente incompatível, o que torna inviável a execução do Windows 7 no ARM, por exemplo, ainda que programas de menor porte possam ser adaptados.

A arquitetura x86 pode ser considerada como de alta complexidade, por apresentar diversos estágios de processamento de dados (como o carregamento de informações, a decodificação, alocação de memória, entre outros) e possuir microcodes, responsáveis pela interpretação das instruções, transformando-as em processos físicos.

Como resultado desse conjunto mencionado acima, o que se tem é o alto desempenho, mas que infelizmente vem acompanhado de um maior consumo de energia e também da necessidade de mais espaço físico, tornando-os completamente incompatíveis com a proposta de aparelhos portáteis.

Assim, a indústria na maioria das vezes prefere abrir mão de potência e desempenho brutos em prol de portabilidade e da maior eficiência dos dispositivos, características que a arquitetura ARM é capaz de proporcionar com melhores resultados. É por isso, por exemplo, que recursos como multitarefa, demoraram um pouco mais a aparecer nos smartphones, assim como a evolução gráfica dos games também é inferior ao que os desktops e notebooks são capazes de exibir.

Afinal, qual é a novidade do ARM?

Depois de décadas de pesquisas e investidas, as técnicas ARM finalmente estão despertando o interesse das gigantes dos computadores (caso da Microsoft, que agitou a CES 2011 com seu anúncio, tratado adiante). Com a alta eficiência da arquitetura somada à liberdade propiciada pelos equipamentos de maior porte, o que surgirá será um processador verdadeiramente potente, quem sabe até de menor custo.

O Project Denver, da NVIDIA, também traz consigo um processador gráfico dedicado, eliminando parte da complexidade de hardware (por serem eliminados chipsets, portas e outros controladores externos) e abrindo espaço para operações mais rápidas, geradas em um único local.

Em termos práticos, veremos computadores extremamente velozes (que podem sim ser amparados por outros núcleos externos, como as atuais placas de vídeo dedicadas), enquanto fabricantes de notebooks e netbooks encontrarão a ferramenta perfeita para criar produtos mais leves, finos e portáteis, com maiores durações de bateria — algo que se aplica também ao mercado de celulares.

Vale lembrar que a NVIDIA é apenas uma das empresas à frente do conceito de superphones. Grandes corporações como Samsung e Qualcomm também já possuem produtos no mercado compatíveis com essa estrutura de processamento.

O ARM pode matar o x86?

No mundo da tecnologia, é muito complicado fazer qualquer afirmação definitiva nesse sentido. Entretanto, analisando apenas a teoria, a resposta para essa pergunta é sim. Porém, se isso acontecer, muito provavelmente não será nos próximos cinco anos, já que muito desse esforço dependerá da própria indústria.

Durante a CES 2011, em sua conferência, a NVIDIA utilizou dois exemplos para explicar o que pensa do momento atual do desenvolvimento tecnológico. Na década de 90, o sistema operacional Windows 95 representou uma grande evolução ao ampliar as possibilidades da computação para todos os usuários.

Na década passada, foi a vez de integrar os sistemas operacionais com a internet, conectando o mundo todo. Segundo a empresa, a bola da vez é levar as possibilidades da internet e dos computadores para as ruas, com a mobilidade. Assim, o usuário terá em seu bolso antes de tudo um computador, que também terá as funções de um telefone.

Contudo, para que isso seja possível, é preciso também que os usuários adotem a nova tecnologia e, historicamente, esse processo está acontecendo cada vez mais rápido. Dois exemplos rápidos: em pouco mais de um ano o Windows 7, lançado pela Microsoft, já representa mais de 30% do mercado entre os SOs da empresa.

O mesmo acontece com o Android, que têm as suas versões atualizadas com muita velocidade e em pouco menos de 2 anos já conta com uma base de 60 milhões de usuários somente nos Estados Unidos. Assim fazendo uma projeção simplista, a partir do lançamento dos primeiros modelos em 2011 e consequente integração com novos sistemas operacionais em 2012, caso o produto caia no gosto popular, é provável que até 2015 ele já possa representar pelo menos ¼ dos smartphones em utilização.

Empresas que saem na frente

Os primeiros modelos de superphones a chegar ao mercado utilizarão o Android como sistema operacional. Entretanto, para que a adoção seja completa e as possibilidades sejam maiores, o natural seria utilizar os mesmos SOs dos desktops para os superphones. Os exemplos são diversos, tais como Linux e Windows CE, mas nenhum representa sucesso comercial.

E é justamente na questão de sucesso e apelo de público Microsoft. Causou surpresa ao público da CES o fato da NVIDIA anunciar que a empresa já está desenvolvendo um sistema operacional capaz de ser executado na arquitetura ARM. A novidade deve chegar ao mercado em 2012.

Qual seria esse sistema? Provavelmente o Windows 8. A utilização de uma nova arquitetura justificaria o fato de o intervalo entre o lançamento do Windows 7 e a próxima versão do SO da Microsoft serem tão curtos. Dessa forma, computadores e celulares poderiam rodar o mesmo sistema operacional, em um curto espaço de tempo, e com um grande volume de usuários adotando-o imediatamente.

E quanto a gigante Google? A convergência de sistemas operacionais coloca a empresa numa posição relativamente cômoda, porém, a indecisão entre um ou outro pode acabar pesando negativamente no futuro. Tanto o Android como o Chrome OS já são capazes de rodar sobre a arquitetura ARM.

A dúvida sobre o posicionamento que a empresa irá adotar é a seguinte: O Android é a melhor opção para ser adaptado para notebooks e desktops ou o Chrome OS poderia migrar para os celulares? A empresa precisará matar um dos seus dois produtos integrando-os ou a separação é a melhor alternativa? Afirmar qualquer uma das opções, ao menos por enquanto, é dar um tiro no escuro.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Windows 32 ou 64 bits, qual versão devo utilizar?

Entenda melhor quais são as diferenças entre as versões e em que máquinas cada uma se aplica.

Ao baixar um programa para seu Windows, quantas vezes você já reparou que existem versões distintas: 32 bits e 64 bits? A partir de então, o mínimo que você deve saber é a versão instalada  em sua máquina para não gerar conflitos no sistema. Mas ao adquirir um novo computador ou formatar o seu, como saber qual versão do Windows é mais adequada para cada caso e quais são as diferenças entre elas?


O que muda?

Basicamente, a diferença entre a versão 32 e a 64 bits do Windows é a capacidade de processamento que cada uma delas suporta. Enquanto a 64 utiliza o desempenho máximo dos processadores de 64 bits, a versão 32 dos sistemas operacionais extrai uma capacidade equivalente de processadores 32 ou 64 bits, desde que possuam o mesmo clock.

Antes de gerar mais dúvidas, é preciso entender a diferença entre os processadores de 32 e 64 bits. Atualmente, a maioria dos processadores possui uma arquitetura para operar em 64 bits, logicamente, superior aos de 32 bits. Porém, de nada adianta possuir um processador com arquitetura para 64 bits se o sistema operacional (Windows) suporta apenas 32 bits de processamento.


A versão 64 bits é melhor para todos os casos?

Não! Na verdade, ela é melhor apenas para os computadores que atendam aos seus requisitos da máquina e às aplicações do usuário. Embora limite sua capacidade, a versão 32 bits do Windows suporta um processador 64, mas a versão 64 não funciona com um processador de 32 bits.

Os bits de um processador não se referem à sua velocidade, mas sim à quantidade de informação que ele leva em cada viagem, logo, é necessária mais memória RAM para potencializar essa capacidade. Utilizar um Windows 64 com pouca memória RAM implica em uma menor eficiência da máquina, no entanto, esta versão é capaz de reconhecer mais memória RAM do que a versão 32 bits.

A velocidade do processamento dos dados é determinada pelo clock do processador, e não pela sua arquitetura. Em suma, ao utilizar programas leves ou que não sejam desenvolvidos para o novo padrão de processamento, geralmente os mais antigos, a diferença de velocidade é nula ou muito pequena.

O Windows 64 bits é capaz de rodar programas desenvolvidos para 32 bits, assim como o Windows 32 bits também roda programas desenvolvidos para 16 bits. No entanto, o Windows 64 não é capaz de executar programas em 16 bits, mesmo em modo de compatibilidade. Ou seja, quem utiliza programas antigos pode perder a sua compatibilidade ao adquirir versão 64 bits.


Quando utilizar?

Antes de ficar em dúvida sobre qual sistema operacional utilizar, o usuário precisa estar ciente da configuração da sua máquina. Além de saber a arquitetura do seu processador, ele precisa contar com uma quantidade recomendável de memória RAM, 4 GB para o Vista.

O usuário também deve se questionar quanto ao uso de seu computador, a diferença será evidente apenas em aplicativos pesados e em programas apropriados para a tecnologia 64 bits. Como os drivers da versão 64 bits são diferentes dos da 32, configurar componentes antigos no Windows 64 pode não ser possível.

Resumindo:

Para rodar aplicativos leves em uma máquina de configuração simples, recomenda-se utilizar uma versão 32 bits do Windows. Aqui se encaixam usuários de internet, processadores de texto, jogos simples e a imensa maioria dos programas comuns.

Já os computadores que trabalham com grandes aplicações gráficas ou processos trabalhosos obtêm um rendimento muito superior com as versões 64 bits, desde que possuam um hardware adequado para isso. Desenvolver grandes projetos com o AutoCAD, imagens em alta resolução com o PhotoShop ou extrair o máximo que os games de última geração têm a oferecer, são estes os diferenciais da versão 64 bits.


quinta-feira, 2 de junho de 2011

Adolescente vende um rim para comprar iPad 2 da Apple

Chinês de 17 anos vende rim no mercado negro de órgãos para comprar a segunda versão do tablet da Apple.

Todo mundo sabe que os aparelhos da Apple levam os consumidores à loucura, mas ninguém esperava por essa: um adolescente chinês, identificado como Zheng, vendeu um dos rins para comprar um iPad 2. E, como se não bastasse, acabou não comprando o tablet.

Em entrevista para a emissora Shenzhen, o rapaz contou que gostaria de comprar um tablet, mas que estava sem dinheiro. Ao navegar pela internet, ele encontrou um anúncio que oferecia 22 mil iuans pelo órgão, o equivalente a cerca de 3 mil dólares.

Depois das negociações, Zheng viajou para a cidade de Chenzhou, onde o rim foi removido em um hospital. O garoto teve alta depois de três dias e, então, recebeu a quantia informada pelos negociantes.

Ao perceber que o filho tinha um laptop e um iPhone novos, a mãe de Zheng o pressionou para saber como ele conseguiu comprar os equipamentos, obtendo assim a confissão do rapaz. O caso foi denunciado à polícia, mas os responsáveis pela cirurgia não foram encontrados. O hospital nega qualquer relação com o crime.

O caso tem sido tratado como exemplo de um materialismo exagerado que atinge jovens da China e de outras partes do mundo. Além disso, outro assunto preocupante é o comércio ilegal de órgãos, que tem se tornado cada vez mais popular no território chinês.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Jon Jacobs - O ator fracassado que ficou milionário vendendo terrenos e produtos virtuais

"NÃO HÁ NENHUMA SEPARAÇÃO
ENTRE O MEU SER REAL E
O MEU SER VIRTUAL.
EU SOU MEU AVATAR"
Jon Jacobs
Jon Jacobs - O ator fracassado que ficou milionário vendendo terrenos e produtos virtuais que só existem na tela do seu computador

A vida de Jonathan Jacobs daria um filme. Aos 11 anos, ele escalava o muro da sua própria casa, na luxuosa Avenida Cavendish, em Londres, na década de 70, para encontrar um vizinho famoso. O garoto queria ver se Paul McCartney, que morava a cinco portas dali, estava andando nas redondezas. “Quando o via, eu começava a cantar algumas músicas e dava fitas para ele ajudar com a minha carreira”, afirma. Na mesma época, decidiu largar a escola para estudar atuação em período integral — atuando ou cantando, não importa, ele queria ser famoso.

O pai, Adrian, um polêmico investidor na bolsa de valores, achava tudo uma bobagem e estava interessado apenas em seus negócios. Mas sua mãe, Jackie White, uma ex-modelo que chegou a ganhar a coroa de Miss Reino Unido em 1962, apoiou a iniciativa. E o ápice da carreira cinematográfica de Jon aconteceu ainda na Inglaterra, em 1988, quando um curta-metragem dirigido por ele, Metropolis Apocalypse, foi selecionado para o festival de Cannes. Ele então se mudou para Hollywood e chegou a atuar, escrever e dirigir mais de 30 filmes independentes, com pouco ou nenhum sucesso comercial. Amargou tempos de dureza. E hoje, aos 44 anos, é magnata de um mundo chamado de Entropia Universe que só existe no computador e cujo Produto Interno Bruto (PIB) soma US$ 422 milhões. 


DO VIRTUAL PARA O REAL

Jacobs se tornou um milionário vendendo itens e propriedades no Entropia. Nele, os jogadores cadastrados podem gastar dinheiro de verdade por meio de um cartão de crédito. Vende-se e compra-se de tudo: de armas futuristas e roupas medievais a imóveis e até um planeta inteiro. Os, digamos, habitantes do Entropia também podem fabricar vários tipos de objetos, como roupas, joias e móveis coletando recursos naturais.

Cerca de 60 tipos diferentes de minérios podem ser garimpados, e centenas de animais alienígenas liberam artigos quando são capturados, como peles e óleos. Um item ou matéria-prima tem como ser comprado e vendido pelos usuários em troca de dinheiro de verdade: uma pepita de ouro, por exemplo, custa US$ 1, já o preço de armas vai de dezenas a centenas de dólares. A moeda do jogo chama-se PED (Project Entropia Dollars) e vale um décimo do valor do dólar, não importando o câmbio atual na moeda americana. Segundo Jacobs, o game atualmente tem entre 40 mil e 50 mil usuários ativos que jogam, em média, 20 horas por mês e gastam US$ 20 no mesmo período.

A consultoria Inside Virtual Goods, especializada em auditorias de bens virtuais, anunciou que em 2011 o mercado do gênero atingirá estimados US$ 2,1 bilhões somente nos Estados Unidos. Nesse mundo de faz-de-conta que movimenta grana de verdade, Jacobs adotou a alcunha de Neverdie (nunca morre, em português). Palavra que está tatuada em seu antebraço direito e escrita com lantejoulas no peito de praticamente todas as camisetas apertadas que usa na vida real. E essa obsessão pela eterna juventude também é percebida no corte de cabelo moicano e oxigenado, sempre acompanhado de óculos extravagantes, com armação prateada e lentes roxas, e um tom de pele provavelmente conseguido em visitas frequentes às clínicas de estética de Beverly Hills.


BRINCANDO DE DEUS

Jacobs travou o primeiro contato com o Entropia em 2003. Em um ano já havia reunido vários itens raros que coletara em missões como explorador no jogo e os vendeu por US$ 25 mil. O game era uma válvula de escape para seus fracassos profissionais. “Eu não era uma estrela de cinema, mas ali eu era o herói que sempre quis interpretar. O Entropia não era um jogo para mim. Era um novo mundo, uma terra de oportunidades”, diz. O esforço dedicado ao personagem foi tão grande que ele se misturou à vida real e personalidade de Jacobs. “Não há nenhuma separação. Eu sou meu avatar. Minha família vive com o Neverdie”, diz.

Jacobs finalmente chegou às páginas de jornais e revistas, sites, reportagens de TV e documentários em 2005, ao hipotecar sua casa (real) por US$ 100 mil dólares e comprar um asteroide virtual. “Eu não tinha nada a perder, nem conseguia pagar as minhas contas. Todo mundo me chamou de louco”, diz. Sua primeira medida foi transformar parte do “terreno” num clube noturno, o Club Neverdie, onde pagava-se para entrar. A idéia pegou instantaneamente entre os usuários do game. “Eu comecei a ganhar dinheiro desde o primeiro dia”, afirma. Jacobs também recebia impostos de mineração. “Meu asteróide era rico em minérios. Alguém poderia ir lá e coletar US$ 20 em ouro e automaticamente eu receberia 5%.” A loucura se saiu bem rentável. A partir de 2006, o asteróide lhe rendia US$ 20 mil por mês e Jacobs começou a receber ofertas de compra.


RECORDE

Em novembro do ano passado, Jacobs vendeu o mesmo asteróide por US$ 635 mil para ajudar a financiar seu novo projeto, a criação de um planeta virtual só dele, o Rocktropia. O acordo foi noticiado como a maior venda já feita de uma propriedade virtual e entrou na edição de 2010 do Guinness, o livro dos recordes.

Os interessados, apesar de raramente toparem revelar sua identidade, são pessoas comuns, a exemplo do engenheiro de software russo Yan Panasjuk, 35 anos, que ganha a vida investindo em start-ups e novos negócios digitais como o Entropia, e responsável por arrematar a maior fatia do asteroide por US$ 335 mil. Em menos de dois anos Neverdie já havia ganhado mais fama e dinheiro do que Jacobs em sua vida inteira.

A versão beta do Rocktropia foi lançada em maio do ano passado. “O custo inicial foi de US$ 6 milhões, e os gastos provavelmente chegarão a US$ 24 milhões até seu lançamento oficial, em março deste ano”, diz Jacobs. A criação do planeta ficou a cargo do seu próprio estúdio de desenvolvimento gráfico, o Neverdie Studios, inaugurado no ano passado e que já conta com 13 funcionários. Jacobs passou o último ano se reunindo com executivos de gravadoras para “agendar” concertos de rock em seu planeta virtual. Sua maior estrela é o roqueiro Lemmy, vocalista da banda de hard-rock Motörhead. Jacobs construiu até um castelo para o rockstar.

A jornada de Jacobs não foi fácil. Ele teve que produzir e dirigir filmes para se dar a chance de atuar. Ele teve que distribuí-los para que fossem vistos.

“Todo dia eu acordo sabendo que tenho o que quero. Eu sou privilegiado, um sortudo. Tive uma jornada inesperada, como a de um herói grego”, diz. “E sou desiludido, até certo ponto. Mas quer saber? Eu até gosto disso”, afirma. Pensando bem, a vida de Neverdie daria um filme ainda melhor do que a de Jon Jacobs.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Processador em chamas! Quais os efeitos que a alta temperatura causa no processador?

Neste artigo, vamos abordar quais são as principais causas que geram o superaquecimento dos processadores e componentes de um computador, como você pode se prevenir e quais são as conseqüências geradas se este problema não for combatido.

Assim como todas as demais partes do seu computador, o processador esquenta durante o uso. Se este calor for excessivo, poderão ocorrer diversas manifestações de instabilidade no sistema, variando desde travamentos ocasionais em dias calorosos a casos mais graves, como a queima do componente.

O processador, por estar em uso contínuo, deve ser constantemente refrigerado, caso contrário atingirá temperaturas elevadas, podendo chegar facilmente a 100ºC. Existem vários fatores que fazem com que o processador trabalhe em temperaturas acima do normal. Veremos agora quais são eles:

Problemas e Prevenções
Quais são os fatores que fazem o processador esquentar demais.


Cooler

O principal componente na refrigeração do processador é o cooler. Ele é o conjunto de um dissipador de calor acoplado de uma ventoinha (também chamada de fan). Você deve tomar cuidado se ele estiver apresentando ruídos excessivos, pois isso indica que ele não está trabalhando normalmente, e que está fazendo muito esforço.

Você deve ficar atento também se for trocar o processador. Se não vir nenhum cooler junto do novo processador (o que não acontecem modelos Box), você deve ter certeza de que o atual da sua máquina suporta o processador novo. Caso contrário, você terá sérios problemas com o funcionamento.


Pasta Térmica

Outro item importante é a pasta térmica. É ela que transmite diretamente o calor gerado pelo processador para o dissipador de calor, que então é resfriado pela ventoinha do cooler. Geralmente os computadores já vêm com o tipo e quantidade de pasta térmica necessária para o devido resfriamento, mas existem algumas marcas e modelos que são melhores e podem ajudar a melhorar a temperatura do processador.

Se algum dia você resolver tirar o cooler e sem querer retirar a pasta térmica do dissipador de calor, EVITE ligar o computador sem a pasta térmica. Ela é essencial para o resfriamento do processador.


Organização Interna do Gabinete

A forma como os cabos estão dispostos dentro do gabinete do computador fazem muita diferença Note se há circulação de ar no interior do gabinete e se os cabos dentro dele não estão desarrumados, de modo que não permitam o ar circular.

Nas imagens abaixo podemos ver um exemplo de como você NÃO deve deixar os cabos dentro do seu computador:


Conseqüências
Seu processador pode queimar de verdade.

Os resultados da alta temperatura do processador podem ser os mais diversos. O mais comum é ocorrer o travamento (freeze) do sistema operacional ou o reset (reinicialização) da máquina. Isso  também faz com que diminua da vida útil do processador.

Se o seu computador não possuir nenhum dispositivo de segurança contra superaquecimentos, o que hoje é comum em praticamente todas as máquinas disponíveis no mercado, seu processador poderá até mesmo queimar!

Muitas vezes, o descuido com a temperatura do processador pode fazer com que o PC fique inutilizável. Felizmente, existem algumas soluções caso você venha a ter problemas de aquecimento excessivo, como, por exemplo, melhorar a temperatura interna do gabinete, o que conseqüentemente facilitará a refrigeração do processador.

Dicas para evitar o aquecimento
Algumas dicas para resfriar seu gabinete.


Instale novos coolers

Algo que pode ajudar a diminuir a temperatura dentro do gabinete é a instalação de coolers de exaustão.  Alguns modelos são instalados em slots localizados atrás do gabinete, e outros na lateral (como é o caso do cooler da imagem ao lado). Eles servem para retirar o ar quente de dentro do computador. Esta é uma opção fácil de aplicar e que pode ser útil. Apenas fique atento se o ar expelido é realmente quente, pois se for frio significa que ele pode estar prejudicando a refrigeração do sistema.


Troque o Cooler Principal

Outra solução para diminuir a temperatura do processador é trocar o cooler. Os coolers que vêm por padrão com os processadores são suficientes, mas não chegam a ter potência de sobra. Hoje, existem vários modelos e marcas diferentes que podem melhorar bastante a refrigeração do processador. Um bom exemplo, que não tão barato, é o Water Cooler, um sistema de refrigeração que utiliza a água ao invés de ventoinhas.


Resfrie-se!

O ambiente também pode influenciar. Ou seja, se a sala em que você está é bem refrigerada, o computador  sofre menos. Você pode então instalar um ar condicionado na sala em que usa o computador para ajudar a diminuir a temperatura. Esta talvez não seja a opção mais barata.


Aplicativos
Programas que monitoram o computador.

Existem alguns programas que monitoram a temperatura não apenas do processador, mas de todo o seu computador. Há também softwares que fazem Stress Testing (teste de esforço) para verificar como o PC se comportará em condições extremas – as quais são de grande importância para observar o funcionamento adequado.


Setup

O mais simples de todos, e que já vem por padrão em todos os computadores, é o Setup. Para entrar nele basta pressionar a tecla DEL após ligar a máquina (em alguns PCs o botão pode ser diferente). Ele possui opções que mostram como está a temperatura do seu processador. Esta opção se localiza no menu “PC Health Status”, e informa a temperatura do processador, além da temperatura dentro do gabinete e da velocidade do cooler do processador.

O ponto mais interessante do setup é que podemos especificar uma temperatura máxima que o processador poderá atingir. Caso ele atinja essa temperatura, o setup ativa recursos de segurança, como em alguns casos em que o computador começa a emitir bips. Alguns outros modelos de placa-mãe permitem habilitar uma opção que desliga o computador se a temperatura limite for atingida.

Você deve tomar cuidado caso queira usar alguma das opções acima citadas, pois se especificar uma temperatura muito baixa, o sistema começará a apitar ou desligará sem haver necessidade.

Apesar de ser funcional, esta opção do setup não é a mais indicada, visto que ela é capaz de monitorar seu sistema apenas quando acabamos de ligá-lo, sem poder verificar como ele ficará quando a máquina fizer maiores esforços.


Everest

O Everest é um dos programas mais conhecidos quando se fala em monitoramento do sistema. Ele informa a você praticamente tudo a respeito do seu computador – além, é claro, da temperatura do seu processador. O Everest não é gratuito, mas há um outro programa que pode ser tão funcional quanto ele: System Information for Windows.


HWMonitor

Outro programa interessante é o HWMonitor. Ele é pequeno e funcional, mas não fornece tantas informações do seu computador quanto o Everest ou o System Information for Windows fornece,m porém, ele é grátis.

Contudo, não basta apenas monitorar o computador enquanto estiver simplesmente navegando pela internet. Deve-se ficar atento ao funcionamento dele em momentos extremos.


CPU Burn

Existem alguns programas que simulam situações que exigem o máximo do nosso computador, e é interessante observar seu comportamento nessas situações.

Um exemplo de programa que faça isso é o CPU Burn. Ele faz seu computador esforçar-se para testar a estabilidade do sistema em momentos de stress. Para obter mais informações sobre o programa clique aqui.


Lenha na Fogueira

Afinal, qual é a Temperatura Máxima dos processadores?

Geralmente, a temperatura máxima está entre 60ºC e 75ºC. Em alguns casos ela chega aos 80ºC e em outros ainda até os 100ºC! Tudo vai depender da marca e do modelo do processador que seu computador possui.

Para saber qual é o modelo do seu processador, você pode usar o Everest ou o System Information for Windows. Feito isso, recomendamos que você dê uma olhada no site do fabricante do modelo. Lá, você certamente encontrará as especificações necessárias para saber se está tudo em dia com seu processador.

Enfim, é importante ficar de olho na temperatura do processador. Qualquer sinal de comportamento estranho – travamentos e reinicialização – pode estar relacionado ao superaquecimento do processador (seja do computador ou da placa de vídeo), e se você não tomar cuidado acabará desembolsando mais dinheiro do que gastaria em um cooler novo.

Espero que o artigo tenha sido útil. Obrigado pela leitura, e fique sempre atento aos novos artigos do Terabyte Informática!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Perspectivas tecnológicas para 2011

2011 será o ano em que a TV e a Internet estarão definitivamente interligadas.

Uma das boas indicações do que deve marcar o ano de tecnologia chega junto com os novos modelos de processadores que normalmente são lançados a cada dois anos. Em 2011, a segunda geração da família Core vai dar o tom de boa parte de tudo que deve rolar nos meses à frente. Dá para dizer que teremos grandes mudanças nas seguintes áreas:

Velocidade.
VELOCIDADE:
Uma das principais novidades será o desempenho dos novos micros. Eles devem ser, em alguns casos, até 50% mais rápidos, quando comparados com a geração anterior.

VÍDEO NO MICRO:
Outra tendência vem da área de vídeo. E essa é uma boa novidade inclusive para o bolso: os novos micros devem depender cada vez menos de placas de vídeo dedicadas. O processador sozinho vai passar a dar conta do recado.

ALUGUEL DE VÍDEOS ONLINE
Em países como os Estados Unidos, alugar filmes em alta definição pela Internet é cada vez mais comum. Agora, essa novidade tem boas chances de chegar a outros mercados, como o Brasil, graças a um novo recurso que vem embutido nos computadores turbinados pela nova família Core.

TV E INTERNET JUNTAS
Smart TV da Samsung.
Para encerrar esse apanhado das tendências tecnológicas de 2011, tem o casamento definitivo entre Internet e televisão. As chamadas Smart TVs ou TVs inteligentes, estão chegando para ficar. O melhor é que você nem precisará trocar de aparelho para ter os novos recursos: basta comprar um set top box.

Set-top-box.

Várias dessas tendências já apareceram sob a forma de produtos durante a CES, a maior feira de tecnologia do mundo, realizada no começo de janeiro, em Las Vegas, nos Estados Unidos.

Novos processadores Core Intel: Você sabe o que eles podem fazer?

A segunda geração da família Core (i3, i5 e i7) já está nas lojas com novas funções e processamento até duas vezes mais rápido.

Quem já tentou editar algum vídeo no computador sabe das atuais dificuldades. Por serem pesados, eles demandam tudo e um pouco mais dos processadores. Para os profissionais que trabalham com isso, criar efeitos, trabalhar com computação gráfica ou converter vídeos de um formato para outro, se transforma em uma verdadeira dor de cabeça. Mas com a nova geração da família Core, lançada no começo deste ano, esse problema virou coisa do passado.

"Hoje você consegue fazer uma conversão de vídeo até duas vezes mais rápido do que com a tecnologia anterior", explica Marcelo Gonçalves, gerente de produtos da Intel Brasil.

Toda essa diferença de desempenho foi conseguida com um chip mais moderno, com tecnologia de 32 nanômetros, capaz de lidar com tarefas super pesadas. Segundo Américo Tomé, gerente de novas tecnologias da Intel, a grande novidade dessa arquitetura é ter colocado no mesmo silício o processamento tradicional e processamento gráfico. "São vários detalhes técnicos que viabilizam o aumento de performance, sem impactar no consumo de energia", afirma.

Além dessa diferença impressionante de desempenho, a nova família Core traz ainda novas funcionalidades. A primeira dela é o chamado Intel QuickSync, para transferência de arquivos pesados de maneira rápida e sem fio; e a Wireless Display, para executar vídeos de um notebook em HD para a televisão, sem a utilização de cabos.

Fica o recado: Se você está pensando em comprar um novo micro, aposte em um que já venha equipado com a nova família de processadores. É garantia de desempenho inédito para sua vida digital.


Wi-Fi ou 3G: qual a melhor escolha?

Internautas assíduos, freelancers e geeks já possuem seus equipamentos portáteis para acesso à internet. Hoje, a maioria dos equipamentos já está preparada para entrar online a partir de qualquer lugar. Para quem pensa em surfar fora de casa, estão disponíveis duas tecnologias: conexões 3G e redes Wi-Fi. Mas qual a melhor delas?

Para responder a essa pergunta, é preciso entender como as duas funcionam. A conexão 3G é feita a partir das redes de celulares, mediante compra e instalação de um modem capaz de se comunicar por essa rede. Já para a rede Wi-Fi, ou sem fio, tudo de que o usuário precisa é um computador, ou dispositivo, que tenha placa de rede wireless (outro sinônimo para Wi-Fi) - presente em quase todos os notebooks e netbooks da atualidade.

A primeira diferença entre elas já ficou clara em apenas uma curta explicação: enquanto a maioria dos dispositivos já traz placa de rede Wi-Fi embutida, a tecnologia de acesso 3G é recente, portanto, ainda é necessário o uso de aparelhos externos para assegurar que seu computador consiga acessá-la. Por ser novidade, o preço é ainda mais elevado.

Quem deseja se aventurar pelo mundo da conexão Wi-Fi, está limitado a pontos específicos, principalmente se estivermos falando de conexões gratuitas. Grandes cidades e capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, apresentam diversos pontos de acesso (hotspots) gratuitos, oferecidos como cortesia de centros comerciais, restaurantes e outros serviços.

Alguns estabelecimentos, como cafés e aeroportos, oferecem serviços Wi-Fi pagos, como é o caso do serviço Vex. Para usufruir dessas conexões, o usuário deve ser assinante de algum provedor compatível (confira quais em www.vexcorp.com) ou comprar um cartão com minutagem de uso. Embora sejam mais estáveis que inúmeras redes sem fio gratuitas, muitos considerarão o custo para acessar os pontos de acesso da Vex bastante elevado. Usar vez ou outra em um aeroporto, aguardando um voo que atrasou, é uma mão na roda, mas arcar com a despesa diária de uma conexão deste gênero sai mais caro que adquirir um plano 3G.

Outro ponto a se olhar em conexões Wi-Fi é que você estará "preso" a pontos específicos. Enquanto é ótimo poder trabalhar de um café, ou de frente para o mar, alguns lugares simplesmente não terão sinal. Sendo assim, você precisará planejar seu dia para estar em espaços que tenham cobertura sem fio, preferencialmente gratuita.

Como a banda de acesso Wi-Fi oferecida gratuitamente é sempre dividida entre diversos usuários, esta também não é uma boa opção para assistir a vídeos, fazer downloads e, em alguns casos, nem para usar conexões VoIP. Deixe as tarefas mais pesadas para sua conexão doméstica. A segurança de redes abertas também precisa ser mais cuidadosa. Assegure-se de ter sempre um Firewall ativo em seu computador e de desabilitar o compartilhamento de arquivos de sua máquina antes de se aventurar pelo mundo das conexões abertas.

A vida de quem usa Wi-Fi também está sujeita a limitações brutais em pequenas cidades, onde o número de hotspots gratuitos pode ser minúsculo ou até mesmo inexistente, por isso, fique de olho.

Quanto ao 3G, deve-se levar em consideração que, além do modem que citamos, é necessário assinar algum serviço para provedor de acesso. As principais operadoras de telefonia móvel já oferecem o serviço, muitos deles limitados em volumes de dados que podem ser transferidos. No caso de baixas franquias de dados, tome cuidado com os downloads. Um arquivo de texto baixado não representa risco, mas um vídeo pode significar o fim de seu acesso para o mês.


Existem planos dos mais básicos, normalmente entre R$ 30 e R$ 50 ao mês, até os mais avançados, com acesso ilimitado, por mais de R$ 100. Escolha de acordo com sua intenção de uso, mas lembre-se de que, por se tratar de um serviço operado por telefonia celular, você estará sujeito à cobertura de sua operadora. Cuidado com a tarifa de deslocamento (roaming). Em áreas nacionais não cobertas pela rede de sua operadora e em áreas internacionais, o preço extra cobrado pelo acesso pode ser salgado. Neste caso, prefira o Wi-Fi, a menos que não exista essa possibilidade e você precise de um acesso urgente. A operadora Vivo, por exemplo, para o deslocamento, cobra um extra de R$ 5,90/MB, em território nacional, e R$ 35/MB em território internacional.

Por ser uma opção gratuita ou de baixo custo, sugerimos àqueles que tiverem a possibilidade que testem por uma semana, ou um período mais longo, como se sairia com o uso de internet sem fio gratuita. Não satisfeito, a sugestão é recorrer a um serviço 3G, testando aos poucos qual seria o plano ideal, tanto em custo como em limite de dados.