sexta-feira, 1 de abril de 2011

Wi-Fi ou 3G: qual a melhor escolha?

Internautas assíduos, freelancers e geeks já possuem seus equipamentos portáteis para acesso à internet. Hoje, a maioria dos equipamentos já está preparada para entrar online a partir de qualquer lugar. Para quem pensa em surfar fora de casa, estão disponíveis duas tecnologias: conexões 3G e redes Wi-Fi. Mas qual a melhor delas?

Para responder a essa pergunta, é preciso entender como as duas funcionam. A conexão 3G é feita a partir das redes de celulares, mediante compra e instalação de um modem capaz de se comunicar por essa rede. Já para a rede Wi-Fi, ou sem fio, tudo de que o usuário precisa é um computador, ou dispositivo, que tenha placa de rede wireless (outro sinônimo para Wi-Fi) - presente em quase todos os notebooks e netbooks da atualidade.

A primeira diferença entre elas já ficou clara em apenas uma curta explicação: enquanto a maioria dos dispositivos já traz placa de rede Wi-Fi embutida, a tecnologia de acesso 3G é recente, portanto, ainda é necessário o uso de aparelhos externos para assegurar que seu computador consiga acessá-la. Por ser novidade, o preço é ainda mais elevado.

Quem deseja se aventurar pelo mundo da conexão Wi-Fi, está limitado a pontos específicos, principalmente se estivermos falando de conexões gratuitas. Grandes cidades e capitais, como São Paulo e Rio de Janeiro, apresentam diversos pontos de acesso (hotspots) gratuitos, oferecidos como cortesia de centros comerciais, restaurantes e outros serviços.

Alguns estabelecimentos, como cafés e aeroportos, oferecem serviços Wi-Fi pagos, como é o caso do serviço Vex. Para usufruir dessas conexões, o usuário deve ser assinante de algum provedor compatível (confira quais em www.vexcorp.com) ou comprar um cartão com minutagem de uso. Embora sejam mais estáveis que inúmeras redes sem fio gratuitas, muitos considerarão o custo para acessar os pontos de acesso da Vex bastante elevado. Usar vez ou outra em um aeroporto, aguardando um voo que atrasou, é uma mão na roda, mas arcar com a despesa diária de uma conexão deste gênero sai mais caro que adquirir um plano 3G.

Outro ponto a se olhar em conexões Wi-Fi é que você estará "preso" a pontos específicos. Enquanto é ótimo poder trabalhar de um café, ou de frente para o mar, alguns lugares simplesmente não terão sinal. Sendo assim, você precisará planejar seu dia para estar em espaços que tenham cobertura sem fio, preferencialmente gratuita.

Como a banda de acesso Wi-Fi oferecida gratuitamente é sempre dividida entre diversos usuários, esta também não é uma boa opção para assistir a vídeos, fazer downloads e, em alguns casos, nem para usar conexões VoIP. Deixe as tarefas mais pesadas para sua conexão doméstica. A segurança de redes abertas também precisa ser mais cuidadosa. Assegure-se de ter sempre um Firewall ativo em seu computador e de desabilitar o compartilhamento de arquivos de sua máquina antes de se aventurar pelo mundo das conexões abertas.

A vida de quem usa Wi-Fi também está sujeita a limitações brutais em pequenas cidades, onde o número de hotspots gratuitos pode ser minúsculo ou até mesmo inexistente, por isso, fique de olho.

Quanto ao 3G, deve-se levar em consideração que, além do modem que citamos, é necessário assinar algum serviço para provedor de acesso. As principais operadoras de telefonia móvel já oferecem o serviço, muitos deles limitados em volumes de dados que podem ser transferidos. No caso de baixas franquias de dados, tome cuidado com os downloads. Um arquivo de texto baixado não representa risco, mas um vídeo pode significar o fim de seu acesso para o mês.


Existem planos dos mais básicos, normalmente entre R$ 30 e R$ 50 ao mês, até os mais avançados, com acesso ilimitado, por mais de R$ 100. Escolha de acordo com sua intenção de uso, mas lembre-se de que, por se tratar de um serviço operado por telefonia celular, você estará sujeito à cobertura de sua operadora. Cuidado com a tarifa de deslocamento (roaming). Em áreas nacionais não cobertas pela rede de sua operadora e em áreas internacionais, o preço extra cobrado pelo acesso pode ser salgado. Neste caso, prefira o Wi-Fi, a menos que não exista essa possibilidade e você precise de um acesso urgente. A operadora Vivo, por exemplo, para o deslocamento, cobra um extra de R$ 5,90/MB, em território nacional, e R$ 35/MB em território internacional.

Por ser uma opção gratuita ou de baixo custo, sugerimos àqueles que tiverem a possibilidade que testem por uma semana, ou um período mais longo, como se sairia com o uso de internet sem fio gratuita. Não satisfeito, a sugestão é recorrer a um serviço 3G, testando aos poucos qual seria o plano ideal, tanto em custo como em limite de dados.


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