sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Intel está desenvolvendo um antivírus baseado em hardware

Os antivírus funcionam da seguinte forma: eles varrem os arquivos e programas do computador em busca de “assinaturas”, ou seja, pedaços de código ou algoritmos que identificam o programa malicioso (vírus). As “assinaturas” encontradas são comparadas com as armazenadas no banco de dados do antivírus, que reconhece o tipo de vírus e remove o código malicioso dos programas/arquivos infectados. Quando o usuário atualiza o antivírus, ele na verdade está preenchendo o banco de dados com novas “assinaturas” e maneiras de remover os vírus. Mas existe um tipo de ataque, chamado Dia Zero, que explora vulnerabilidades divulgadas antes que uma correção esteja disponível ao público (assinatura de vírus desconhecida).

É aqui que entra a Intel com o desenvolvimento de um antivírus baseado em hardware que utiliza métodos diferentes da tradicional assinatura para detectar vírus.

“Atualmente, programas antivírus dependem de assinaturas, por isso, se você ainda não viu o ataque, ele acontece de maneira despercebida. Descobrimos uma nova abordagem que acaba com os ataques mais virulentos. A ferramenta parará com os ataques de Dia Zero.”, disse Justin Rattner, diretor de tecnologia da Intel, chamando a tecnologia de “radicalmente diferente”.

A Intel não divulgou detalhes do funcionamento do seu antivírus “radicalmente diferente” e nem quando ele chegará ao mercado. No ano passado a Intel comprou a fabricante do antivírus McAfee por US$ 7,6 bilhões, o que mostra o seu interesse no segmento de segurança.


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